29 de maio de 2010

O gol de placa do marketing esportivo


A Seleção brasileira de futebol atrai três vezes mais patrocinadores do que na última Copa e contratos somam cerca de US$ 200 milhões

O número de patrocinadores da seleção brasileira de futebol é quase três vezes maior que na última Copa do Mundo. Até o momento já são dez empresas, mas poderá ter mais uma, porque há uma cota em negociação. O interesse em atrelar suas marcas ao time tornou o Brasil dono da seleção com o maior número de patrocinadores do mundo. Em valores, o mercado do marketing esportivo estima que a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) tenha arrecadado este ano mais de US$ 200 milhões em contratos de patrocínio.
A única nota destoante entre as empresas será a inexistência de treinamentos ou jogos amistosos no País antes da Copa da África do Sul. A decisão é técnica, segundo a CBF. Para os patrocinadores, no entanto, isso implica perda de importante espaço para ações de relacionamento, como levar convidados para assistirem aos treinos e amistosos. As marcas também terão menos tempo de exposição nos uniformes e material de treinamento.
Para compensar o prejuízo - não quantificado pelas empresas -, algumas minimizam o desconforto com outras ações de marketing, "É uma restrição chata, mas temos 32 outros itens para explorar a nossa associação com o time mais admirado do planeta", diz Hugo Janeba, vice-presidente de marketing e inovação da operadora de telefonia Vivo. "Temos, por exemplo, dois lugares no avião que transportará a Seleção, assim como 400 ingressos para os jogos da CBF. E isso não tem preço", brinca ele.
Fernando Barros, sócio e presidente da agência de publicidade Propeg, diz, sem rodeios, que é difícil reparar as perdas, já que essas situações são imprevisíveis. "A melhor saída é fazer do limão uma boa limonada", diz. Barros atende a Máquina de Vendas, produto da fusão das redes de varejo Insinuante e Ricardo Eletro. Ele chegou a avaliar uma proposta de compra de cota para a transmissão dos jogos pela Rede Globo, mas achou os preços exorbitantes. "Com R$ 40 milhões, valor que me foi apresentado, faço ações de marketing para o meu cliente o ano todo", diz.
Além da Vivo, estão na mesma categoria de patrocínio master as empresas Nike, Itaú, AmBev e o frigorífico Marfrig. Este último com a marca Seara, que a empresa quer internacionalizar. O anúncio oficial do acerto com a CBF será feito hoje, no Rio. A Marfrig também assinará outro contrato, desta vez com a FIFA, na Suíça, para ser uma das cotistas não só da Copa de 2010, como também da de 2014, no Brasil. Para tal, segundo participantes das negociações, o frigorífico vai desembolsar algo em torno de R$ 140 milhões por ano.
Nesse evento capaz de mobilizar plateias gigantescas - a Copa de 2006 garantiu audiência de 2,8 bilhões de pessoas, que assistiram, pelo menos, a um dos jogos -, há diferentes níveis de negociação. Com a FIFA, que é a organizadora dos jogos mundiais, os contratos podem ser globais ou regionais. No âmbito nacional, é a CBF que responde pelas ações que envolvem a seleção brasileira. Fora isso, há o direito de transmissão dos jogos que garante presença aos anunciantes que pagaram às emissoras de televisão.
Com exceção da Nike, cuja verba de patrocínio é bem superior à média, os patrocinadores master pagaram cerca de 15 milhões por contratos anuais. Há valores mais modestos, mas com menos regalias para uso da marca seleção. Giram em torno de US$ 6 milhões e foram assinados com Volkswagen, TAM, Gillette, Pão de Açúcar e Nestlé.
"Temos um produto que tem total sinergia com o clima de Copa, que é o Gol", diz Herlander Zola, gerente de marketing da Volkswagen. Para aproveitar essa vantagem, até o final deste mês, chega ao mercado a série especial "Gol Seleção", que terá o escudo da CBF impresso no estofamento. Na TV, a empresa também já entrou em ritmo de Copa e veicula campanha com a assinatura "É Gol do Brasil".
Bloqueio. Cada empresa alega um bom motivo para se associar à Copa. Durante os jogos, por exemplo, as vendas das cervejarias podem dobrar. Por esse motivo, a AmBev bloqueou a presença da concorrência nos três níveis possíveis de exposição de marca.
Além de patrocinar a seleção, a companhia tem um contrato com a FIFA para expor a marca Brahma e comprou uma cota de transmissão dos jogos na Globo. "Lutamos muito para conseguir fazer uma marca brasileira aparecer nesse evento global", festeja Marcel Marcondes, gerente de marketing da Brahma.
Ligação premiadaEntre as promoções organizadas pela Vivo está a chamada premiada. Quem atender a um telefonema do rei Pelé vai ganhar uma camiseta da Seleção. Serão distribuídas duas mil camisetas por dia.

Por: Marili Ribeiro - O Estado de S.Paulo

Fazer um bom negócio é bom, ter a sensação de ter feito a coisa certa é melhor ainda!

Não sei quanto a você mas muitos já sentiram a sensação de que se venderam tão rápido que devem ter feito um mal negócio, não é mesmo? De fato, muitas vezes mesmo tendo feito um excelente negócio podemos ficar com a impressão errada de que fizemos um mau negócio.
A experiência de compra não envolve somente uma análise racional das coisas. O ato de comprar trata muito com o lado sensível e emocional. Por este motivo pequenos detalhes que irritam o cliente acabam com a percepção de uma boa compra ou boa venda, mesmo que racionalmente o preço seja bom, as condições de pagamento favoráveis e o produto seja adequado.
Especialistas de varejo fizeram uma experiência demonstrando que é mais importante para o cliente ter a sensação de realizar um bom negócio do que fazer um bom negócio efetivamente.
Chegaram a esta conclusão quando colocaram em uma loja de varejo produtos que diziam estar em uma grande promoção por um preço quase similar ao preço de venda. O resultado é que as pessoas compravam como se estivessem realizando um grande negócio. Evidentemente dizer que algo está em promoção quando não está fere princípios éticos mas o importante aqui é mostrar que a experiência de compra é tão importante quanto o valor monetário pago pela mesma.
Outra experiência demonstrou que pessoas que não são bem atendidas, que demoram para encontrar seus produtos, que não encontram pessoas disponíveis e prontas para atendê-las geralmente acham que pagaram caro demais por um produto ou serviço mesmo que este produto ou serviço tenha um preço igual a outras lojas. Ou seja, um mau atendimento pode dar a impressão que pagamos caro demais por um produto ou serviço.
Tive esta experiência numa viagem internacional que fiz. A comida era boa, o ambiente também mas o serviço era péssimo. Achei que paguei caro demais por aquele jantar. Mais tarde ao refletir percebi que a comida era boa e que se o atendimento fosse bom estaria disposto a pagar o preço que me cobraram e até a voltar a comer naquele lugar.
Experiência de compra é importantíssima no varejo, por isso existem cadeias varejistas que vendem mais por permitirem que o cliente prove ou experimente o produto.
Uma rede de lojas de artigos esportivos, por exemplo, tem uma pequena cesta de basquete montada dentro da loja para o cliente se divertir enquanto compra. Outra rede de mercados americana famosíssima, que possui o maior faturamento por metro quadrado, permite que as pessoas escolham os morangos que querem comprar e disponibilizam gratuitamente os produtos para degustação.
Lojas de bijuterias que não permitem o toque vendem cerca de 65% menos que outras lojas do mesmo ramo que permitem que os clientes sintam os produtos antes de comprá-lo.
Acredito que agora você entende porque muitas empresas permitem que você adquira alguns produtos para experimentá-los por um tempo determinado para depois adquiri-los.
Por: Daniel Godri Junior é consultor e palestrante nas áreas de marketing, motivação, liderança e vendas.

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27 de maio de 2010

O barato sai caro


O que é que eu vou fazer
Pra acabar com esse tormento
O que é que eu vou fazer
Pra por um fim nesse lamento
O que é que eu vou fazer
Pra te ver fora do meu mundo
O que é que eu vou fazer

Eu vou riscar seu nome do caderno
E vou rezar aos santos e orixás
Pra ver se um novo amor me acontece
E o seu que vá morar em outro lugar

Enquanto escrevo esse texto, ouço “Nada que te diz respeito”, um samba delicioso na voz de Céu e Diogo Poças. A sensação de “o que é que eu vou fazer”, remete-me ao atual momento das promoções e ofertas no mercado. Em tempos de IPI reduzido, queima de estoques, promoções para a copa do mundo e até mudanças de estação, o que mais se vê na mídia são as promoções de preço. O marketing nos oferece inúmeras maneiras de conquistar e reter consumidores. A promoção é uma destas maneiras. Tem grande eficácia na etapa de atração, mas consegue poucos resultados na fidelização.

Nestes primeiros meses do ano, outra palavra surgiu com frequência na mídia: recall. Nunca se viu tanto recall de automóveis, eletrodomésticos, celulares... Até uma confecção convidou clientes a trocar um zíper numa calça que insistia em não fechar. Será que a ansiedade promocional das empresas vem motivando-as a uma redução de custos capaz de comprometer os padrões básicos de qualidade?

Nas segmentações comportamentais de consumidores, sabemos que existe o grupo que avalia preço, mas decide pela qualidade, e outro, que avalia a qualidade, mas decide pelo preço. São grupos críticos que demandam contorno a objeções e pedem abordagens distintas, ou mais do que isso, um plano de marketing particular. A elaboração deste plano demanda a análise e a definição dos benefícios da oferta, ou seja, o que vai ser apresentado ao mercado. Esta é uma fase fundamental do plano, seus princípios estratégicos.

Quantas empresas definem e apresentam com clareza o que querem vender?
Inovação? Oportunidade? Atendimento? Exclusividade? Ofertas?

Parece óbvio, mas não é.

Ao entrar em uma loja, o que mais aparece em destaque? O produto ou o preço?

A ansiedade pelo crescimento e pelo faturamento motiva empresas a fechar vendas pelo critério quantitativo, ou seja, o preço sobrepõe-se ao produto.

Quantas vezes você comprou uma roupa em promoção e que nunca usou? E os 32 botões do controle remoto, na TV que também estava em promoção? Para que servem eles todos?

Aí começam os problemas de sustentação da venda realizada, satisfação do consumidor e possibilidades futuras de fidelização.

Se o marketing nos dá diversos caminhos capazes de conquistar e fidelizar clientes, por que as empresas insistem em atuar apenas na questão do preço, dando destaque a ele em suas comunicações?


Promoções de preço viciam o consumidor que passa a responder a ofertas em ritmo de leilão às avessas. Quem dá menos, leva mais. Se a empresa é voltada a preço, não está voltada ao marketing. Inevitavelmente, será obsessiva no corte a custos. E se este corte torna-se uma rotina é muito provável que o controle da qualidade seja ameaçado.

Assim, a relação entre promoções e recall parece mais íntima do que gostaríamos. E torna-se uma questão passível de análise e definição de limites. Afinal de contas, o dinheiro que você economiza hoje pode ser gasto amanhã, com o remédio para a dor de cabeça. Para ouvir a música e se inspirar.

Por: Fernando Adas

A música

25 de maio de 2010

TECH, BRANDS & ROCK’N’ROLL

Chegou o primeiro concurso para bandas formadas por publicitários.

Em toda agência uma banda de rock se forma, seja por hobby ou pela paixão aos solos de guitarra. O lifestyle “Tech, Brands & Rock’n’Roll” agora é o nome do primeiro concurso dedicado aos profissionais do ramo de comunicação.

Para concorrer, as bandas precisam ter pelo menos um integrante que trabalhe em agência de publicidade, músicas autorais e um perfil no www.oinovosom.com.br. Com apoio da OiFM e o Red Bull, as bandas selecionadas terão um empurrão na carreira.

As eliminatórias serão em importantes palcos de São Paulo: dia 8 de julho no Vegas Club, 15 no Sonique Bar e 22 no CB Bar. A grande final será no Estúdio Emme, dia 5 de agosto com as cinco bandas escolhidas pelo grupo de jurados formado por profissionais do cenário musical.


Os classificados entre a segunda e a quinta posições terão suas músicas tocadas no programa Oi Novo Som, da rádio OiFM.


Já o grande vencedor, além de tocar no Oi Novo Som, irá gravar uma faixa notruetones, ringtones e full track, gravar podcast, ser a banda da semana no portal Oi Novo Som e ter um show especial no projeto Cedo e Sentado do StudioSP. estúdio Rockeria, assinar com a Oi a comercialização de


As inscrições já começaram e vão até 31 de maio.


Regulamento e formulário no site www.tbrnr.com.br.


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Fonte: Oi novo som

7 de maio de 2010

7 Pecados Capitais do Franchising

Dica de leitura



O Segredo de Luisa
'O segredo de Luísa' se tornou referência quando o assunto é empreendedorismo. Editora: Sextante Edição: 2 Ano: 2008
Editora SEXTANTE
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Com mais de 150 mil exemplares vendidos, 'O segredo de Luísa' se tornou referência quando o assunto é empreendedorismo. Adotado por universidades e MBAs em todo o Brasil, o livro trata de assuntos através de uma história com trama, conflitos, reviravoltas e personagens por quem nos apegamos e para quem torcemos. Usando como fio condutor a trajetória de Luísa, uma jovem mineira entusiasmada com a idéia de abrir uma empresa para vender a deliciosa goiabada que sua tia produz, Fernando Dolabela ensina passo a passo tudo o que é preciso saber para ir do sonho ao mercado.

O livro oferece a alternativa de se concentrar na história ou se aprofundar nas informações específicas sobre marketing, plano de negócios, finanças, administração e organização empresarial. Esses ensinamentos são apresentados à medida que a história evolui, acompanhando o ritmo com que Luísa vai aprendendo. Assim é possível descobrir aos poucos as etapas necessárias à criação de uma empresa, desde sua idealização até à garantia de sua sobrevivência. Além de apresentar um estudo completo da empresa de Luísa - que serve de modelo para qualquer empreendimento -, o livro inclui testes para ajudar o leitor a conhecer seu perfil e descobrir o potencial de seu futuro negócio.